Unidade na Diversidade - Fernanda Freire
Exposição de Pintura: Para ver de 3 a 24 de Março.
A Unidade e a Diversidade dão corpo ao conjunto dos quadros que a pintora Fernanda Freire agora nos mostra. Os temas resumem-se, como quase sempre, à tentativa de captação do Mistério da vida que, a pouco e pouco, se vai iluminando pelos gestos quotidianos de cada um. Às vezes simples, outras vezes complexos.
É a metáfora da viagem que se quer aplicar ao quotidiano. A aventura pela terra, pelo mar ou pelo ar é o impulso criador de todos aqueles que desejam ir mais além para ver se aquilo que aí vão encontrar une a diversidade das suas intuições à unidade do seu pensamento.
É o cruzamento da incerteza do percurso com o júbilo da chegada, o desânimo da treva e o alento da luz, aquilo que os claros e os escuros, os enfeites e as cores mais garridas querem fixar.
É a unidade do Ser de que emanam os corpos que, agora, propositadamente parecem confundir-se entre si.
É a autenticidade da artista que dá forma à multiplicidade das sensações que a diversidade da existência tem vindo a fixar com mais insistência na sua subjectividade.
É, enfim, um estilo de beleza próprio que o jogo cromático das composições quer pôr em contraste na fusão possível dos extremos que, doravante, deixam de se opor e passam a compor uma nova possibilidade de interpretar o quotidiano.
Artur Manso
A Unidade e a Diversidade dão corpo ao conjunto dos quadros que a pintora Fernanda Freire agora nos mostra. Os temas resumem-se, como quase sempre, à tentativa de captação do Mistério da vida que, a pouco e pouco, se vai iluminando pelos gestos quotidianos de cada um. Às vezes simples, outras vezes complexos.
É a metáfora da viagem que se quer aplicar ao quotidiano. A aventura pela terra, pelo mar ou pelo ar é o impulso criador de todos aqueles que desejam ir mais além para ver se aquilo que aí vão encontrar une a diversidade das suas intuições à unidade do seu pensamento.
É o cruzamento da incerteza do percurso com o júbilo da chegada, o desânimo da treva e o alento da luz, aquilo que os claros e os escuros, os enfeites e as cores mais garridas querem fixar.
É a unidade do Ser de que emanam os corpos que, agora, propositadamente parecem confundir-se entre si.
É a autenticidade da artista que dá forma à multiplicidade das sensações que a diversidade da existência tem vindo a fixar com mais insistência na sua subjectividade.
É, enfim, um estilo de beleza próprio que o jogo cromático das composições quer pôr em contraste na fusão possível dos extremos que, doravante, deixam de se opor e passam a compor uma nova possibilidade de interpretar o quotidiano.
Artur Manso
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